terça-feira, 27 de julho de 2010

Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana,condenada á morte por apedrejamento...


Assinem a petição!
... em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido relações ilícitas e recebeu 99 chibatadas.
... desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
... recentemente ela foi levada novamente ao tribunal e recebeu um novo julgamento.

... ela foi novamente condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento.
... esta prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterra-la na areia até os ombros e golpea-la até à morte com pedras grandes.

Os filhos de Sakineh fazem um apelo ao mundo

"Não permitam que os nossos pesadelos se tornem realidade. Protestem contra o apedrejamento de nossa mãe! Hoje nós estendemos nossas mãos às pessoas do mundo inteiro. Há cinco anos vivemos em estado de medo e terror, destituídos do amor maternal. Seria o mundo tão cruel a ponto de assistir essa atrocidade sem fazer nada?
Somos os filhos de Sakine Mohammadie Ashtiani, Fasride e Sajjad Mohammadie Ashtiani. Desde a infância sofremos a dor de saber que nossa mãe está presa aguardando uma tragédia. Para dizer a verdade, o termo .apedrejamento. é tão horrível que evitamos usá-lo. Em vez disso, dizemos que nossa mãe está em perigo, que pode ser morta, e que precisa da ajuda de todos.
Hoje, quando todas as opções se esgotaram e o advogado de nossa mãe sabe que ela está numa situação perigosa, nós recorremos a vocês. Recorremos ao povo do mundo inteiro, não importa quem sejam ou onde vivem. Recorremos a vocês, povo do Irã, a todos os que já experimentaram a dor e a aflição do horror de perder um ente querido.
Por favor, ajudem nossa mãe a voltar para casa!
Estendemos nossas mãos sobretudo aos iranianos que vivem no exterior. Ajudem-nos a evitar que esse pesadelo se torne realidade. Salvem a nossa mãe. Somos incapazes de explicar a angústia de cada momento, de cada segundo de nossas vidas. As palavras não dão conta de articular o nosso medo...
Ajudem-nos a salvar nossa mãe. Escrevam às autoridades pedindo a sua libertação. Digam-lhes que não há nenhum querelante e que ela não fez nada de errado. Nossa mãe não pode ser morta.
Será que há alguém nos ouvindo e correndo em nosso socorro?"

Faride e Sajjad Mohammadie Ashtiani

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