segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Toda a gente, várias vezes, na vida tem de tomar decisões difíceis e que geralmente não mexem só connosco, que se esperam que sejam para torna-la melhor.
Este fim-de-semana tive de fazer uma dessas escolhas, sei que foi melhor para mim e para quem me rodeia, mas custou, foi talvez das coisas mais dolorosas, no campo sentimentalista, que tive de fazer!
A família é o bem mais importante que cada um nós tem, e nem sempre lhe damos o devido valor e por vezes só reparamos nisso em situações de aperto.
Não podemos controlar muitas coisas e a doença é uma delas, aparece sem avisar, instala-se sem pedir autorização, vira as nossas vidas do avesso e não se importa...
A minha avó "chinta" teve uma visita dessas, veio mesmo para ficar e os seus tenros 86 aninhos, não a conseguem mandar embora...
A minha chinta era uma avó fantástica, criou todos os netos, esteve sempre quando precisei e agora mal nos conhece, nunca sabe onde está ou que horas são, tornou-se impossivel deixa-la um segundo sozinha, ou nós mesmos dormirmos uma noite descansados, entre outras coisas que no fundo impossibilitam que tanto ela como nós estejamos bem e descansados...e no sábado lá fomos leva-la ao lar...custou tanto, é uma sensação horrível...
Sinto um vazio, um nó no estômago...vou sentir falta da minha velhinha...
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